sexta-feira, 30 de setembro de 2011

lenga-lenga

Disse você ou não disse
O que disse que você disse?
Porque se você disse
O que não disse que você disse,
Que disse você?


quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Lenda de Santarém

A lenda de Santarém remonta ao ano de 1215 AC, quando reinava na Lusitânia o príncipe Gorgoris, chamado de “O Melícola”, por ter ensinado o seu povo a extrair mel dos favos das abelhas.
Um dia, Ulisses de Ítaca chegou à foz do Tejo com os seus navios onde decidiu descansar por algum tempo antes de regressar à Grécia.
Hóspede de honra de Gorgoris, Ulisses conheceu a sua filha Calipso por quem se apaixonou.
Do amor de Ulisses e da bela Calipso nasceu um filho, Ábidis.
Quando Gorgoris soube do sucedido perseguiu Ulisses para o castigar, mas este, avisado da fúria de Gorgoris, fugiu para ítaca.
Para esconder a desonra de sua filha, Gorgoris mandou que pusessem Ábidis dentro de um cesto e o atirassem ao Tejo.
O cesto boiou nas águas e, em vez de se perder no mar, subiu pelo rio até encalhar perto de uma gruta que servia de covil a uma loba.
A loba adoptou a criança, amamentou-a e protegeu-a.
Ábidis tornou-se um belo rapaz que se alimentava de peixes do rio e frutos silvestres, e estava habituado a conviver com os animais.
Mas um dia, uns caçadores surpreenderam aquele rapaz selvagem, capturaram-no e levaram-no à presença de Calipso – sua mãe.
Calipso reconheceu em Ábidis, através de um sinal de nascença, o seu filho desaparecido.
Quando soube que o neto tinha sido encontrado, Gorgoris que não tinha herdeiro varão resolveu educá-lo como seu sucessor.
Ábidis tornou-se assim no rei dos lusitanos, um rei justo, sábio e humano que mandou edificar uma cidade no lugar onde viveu os primeiros vinte anos de sua vida.
A essa cidade chamou “esca-ábidis", que significa "manjar do príncipe Ábidis", o primeiro nome da cidade de Santarém cujos habitantes são hoje conhecidos por escalabitanos.

quarta-feira, 28 de setembro de 2011

sabedoria popular - 7


"Águas passadas não movem moinhos"

terça-feira, 27 de setembro de 2011

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quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Amendoeiras em flor

Há muitos e muitos séculos, antes de Portugal existir e quando o Al-Gharb pertencia aos árabes, reinava em Chelb, a futura Silves, o famoso e jovem rei Ibn-Almundim que nunca tinha conhecido uma derrota.
Um dia, entre os prisioneiros de uma batalha, viu a linda Gilda, uma princesa loira de olhos azuis e porte altivo. Impressionado, o rei mouro deu-lhe a liberdade, conquistou-lhe progressivamente a confiança e um dia confessou-lhe o seu amor e pediu-lhe para ser sua mulher. Foram felizes durante algum tempo, mas um dia a bela princesa do Norte caiu doente sem razão aparente.
Um velho cativo das terras do Norte pediu para ser recebido pelo desesperado rei e revelou-lhe que a princesa sofria de nostalgia da neve do seu país distante. A solução estava ao alcance do rei mouro, pois bastaria mandar plantar por todo o seu reino muitas amendoeiras que, quando florissem, as suas brancas flores dariam à princesa a ilusão da neve e ela ficaria curada da sua saudade.
Na Primavera seguinte, o rei levou Gilda à janela do terraço do castelo e a princesa sentiu que as suas forças regressavam ao ver aquela visão indescritível das flores brancas que se estendiam sob o seu olhar. O rei mouro e a princesa viveram longos anos de um intenso amor esperando ansiosos, ano após ano, a Primavera que trazia o maravilhoso espectáculo das amendoeiras em flor.



quarta-feira, 7 de setembro de 2011

sabedoria popular - 6

"Quem semeia ventos, colhe tempestades"

terça-feira, 6 de setembro de 2011

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sábado, 3 de setembro de 2011